
“Se você quer estar entre os melhores do mundo de uma modalidade esportiva você tem que ir a onde os campeões estão, por isso decidimos vir ao Brasil, referência mundial no vôlei”, contou o diretor do Comitê, David Ojong, em visita ao Brasil.
Na cidade do interior paulista, o selecionado camaronês realizará trabalhos com Paulo de Tarso Milagres, treinador do time feminino do Clube Pinheiros, equipe campeã da Copa do Brasil e Copa São Paulo em 2015. “Elas são muito alegres e focadas, não se abalam facilmente, e esse intercâmbio com jogadoras brasileiras será muito rico para os dois países”, afirmou o treinador brasileiro.
As atletas do vôlei camaronês serão as primeiras a chegar no Rio de Janeiro, no dia quatro de maio. Para o técnico Jean-Rene Akono, a classificação aos Jogos Olímpicos já foi uma histórica vitória para a equipe. O treinador, consciente em relação à dificuldade dos resultados, estipula a meta de tentar vencer alguma seleção na fase de grupos da competição. A maior importância fica para a realização de um bom trabalho visando chegar forte para os Jogos de Tokyo, em 2020.
O time de Camarões treinará no Ginásio Azulão a partir do dia nove de maio com portas abertas ao público. Durante a preparação, amistosos com outras seleções e equipes do circuito brasileiro serão agendados em Jaguariúna.
A classificação de Camarões veio em uma grande final contra o Egito no dia 16 de fevereiro. A partida, que terminou em 3 a 2 para as Leonas com direito a 25/23 no tiebreak, selou a classificação como única representante africana no vôlei dos Jogos de 2016.
Na história Olímpica, o país africano tem 13 participações e cinco medalhas. Além do ouro pelo futebol em 2000, a saltadora Françoise Mbango Etone é dona de dois títulos no salto triplo, em 2004 e 2008. Martin Ndongo-Ebanga, bronze em 1984, e Joseph Bessala, prata em 1968, premiaram o boxe do país. Para a edição de 2016, Camarões trará atletas do boxe, judô, levantamento de peso e atletismo.
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